devagar

Tudo aquilo que escrevo é para ti. Mesmo que outros pensem que não. Mesmo que todos se identifiquem com as minhas palavras.
Sou quase feliz e tenho em mim as dúvidas de quem tem tantos caminhos para seguir. Não importa se acerto hoje ou amanhã porque nasce todos os dias a vontade de me perder em ti.
Toda a gente parece saber exactamente o que quer.

Achas que me importo? Que realmente quero saber?
Sou eu e isso...chega-me.

AQUI

Depois de quase um ano era inevitável que a vida me trouxesse outra vez aqui. Pensei escrever outros textos, criar outro blogue porque de facto é isso que todas estas tecnologias nos permitem fazer...começar sempre de novo sem ter medo das consequências. Mas pensei melhor, pensei duas vezes e sei que quando somos alguém, somos alguém por completo.
Até já, agora com maior brevidade
A.

Será?

"Outra enormidade actual é a ideia de que dois seres apaixonados podem ser "amigos". Isto é como querer que um vulcão sirva também para aquecer um tacho de sopa. Ofende tanto a amizade – ou o fogão – como o amor – e o vulcão. Ser amigo é querer o bem de alguém. Amar é querer alguém, e acabou. Se for a bem, melhor. Se for a mal é porque teve de ser.
Um vulcão só irrompe de quando em quando, e ás vezes uma única vez. Como o amor. E o fogão dura quase toda a vida, como a amizade. Não haja confusão."
Miguel Esteves Cardoso